quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Diretrizes Curriculares

Trabalho em uma escola pública estadual, no Centro de Sapiranga, no turno da tarde, com 4ª série; ela oferece o ensino fundamental e médio completos, tendo funcionamento nos três turnos: manhã, tarde e noite. Não tendo educação de jovens e adultos (EJA). Temos um aluno com dificuldade motora e poucos com dificuldades extremas de aprendizagens, infelizmente o ambiente escolar e professores não estão adaptados e preparados para os mesmos. A escola não atende população indígena, pois não existe nenhuma reserva indígena próxima.
Observando o Parecer que trata o quanto importante são os recursos didáticos, na minha escola, temos uma sala de informática que até o ano passado podíamos usá-la, pois tínhamos um professor responsável, porém este ano está desativada, infelizmente, pois usávamos semanalmente, para pesquisas, trabalhos, jogos. Quanto ao laboratório de Ciências temos, e todos os professores do Currículo e das disciplinas correspondentes o utilizam; já os acervos bibliográficos não podemos reclamar é muito bom, sempre que solicitado e tendo verbas o diretor aumenta, comprando o solicitado, de acordo com a idade solicitada e títulos sugeridos pelos professores. Sendo uma escola bastante seguidora de normas estabelecidas, mesmo contando com pouca verba, e preocupada com o crescimento e desenvolvimento integral de seus alunos, tentando formar cidadãos conscientes e responsáveis.
Uma vez que as diretrizes não fixam conteúdos mínimos, cabe às escolas e suas mantenedoras (SEC/SMEDS) recriá-las e definir quais são seus conteúdos, suas seqüências e as formas de desenvolvê-los e avaliá-los. Nesse sentido, podemos dizer que as diretrizes, mesmo sendo mandatórias, possuem natureza provocativa, pois desafiam os Sistemas de Ensino, as unidades escolares e os profissionais da educação a pensarem e repensarem, permanentemente, a função social da escola e as aprendizagens que ela vem produzindo.

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