segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Módulo 8

Na Interdisciplina Linguagem e Educação no Módulo 8 elaboramos a versão final do nosso planejamento diário, onde acrescentei detalhes sugeridos pela professora e tutora da Interdisciplina. Onde adorei a sugestão em que poderíamos marcar um bate papo on-line entre meus alunos e alunos da mesma série do município de Porto Alegre.

Avaliação

Na Interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação analisamos nossa prática pedagógica em relação a avaliação. Onde concluí que a avaliação deve proporcionar ao professor uma oportunidade de conhecer o seu aluno, suas atitudes, seus valores, sua participação, seu interesse, sua vivência e experiência, seu relacionamento, sua capacidade de iniciativa, sua postura, respeito e tantos outros atributos, além do seu desempenho intelectual e cognitivo.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Libras

Na Interdisciplina Língua Brasileira de Sinais - Libras assistimos em dupla a um vídeo onde duas professoras comunicavam-se sobre uma localização. Anotamos alguns sinais já compreendidos. O interessante que assistimos a este vídeo na sala dos professores em nossa escola, levantando uma grande curiosidade entre os outros professores sobre Libras.

Saída de Campo

Na Interdisciplina Educação de Jovens e Adultos no Brasil tivemos em grupo,(grupo 12) entrevistar alunos da EJA, onde tínhamos como objetivo conhecer os jovens e adultos pertencentes à EJA e de que forma a retomada de seus estudos modificou sua vida profissional e social e qual a contribuição desta retomada para a melhora da sua auto-estima. Percebemos o quanto o estudo é significativo a esses alunos.Os adultos abandonaram os estudos quando criança retomando tardiamente por alguma imposição da vida e depois de algum tempo conseguem perceber a melhoria na sua vida a partir de coisas simples e corriqueiras, mas que para eles representam um grande avanço nas suas vidas. O pôster que estamos elaborando está muito criativo e embasado em conhecimentos de todo semestre da Interdisciplina.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Temas Geradores

Na Interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação fizemos uma reflexão sobre a importância do uso de temas geradores na prática pedagógica.
Os temas geradores devem partir da leitura de mundo, da sociedade atual, precisam ser temas significativos, de modo que leve o aluno ao pensamento crítico e não apenas meros reprodutores de frases sem sentido, tais como “O Ivo viu a uva”. Só através do pensamento crítico, do diálogo, troca de idéias, da investigação e da prática é que o aluno poderá posicionar-se e transformar seu contexto social.
O uso do diálogo faz-se necessário, pois esse é capaz de gerar o pensamento a reflexão e ação. Nesta proposta a valorização da cultura é algo indispensável, pois ajudam na construção dos debates, discussões onde cada um pode expressar suas idéias e opiniões.
Acredito que o professor para trabalhar com essa proposta de Educação Libertadora, a qual defende Paulo Freire, deve estar presente em sala de aula, o diálogo sendo uma exigência existencial, é através dele que podemos refletir e agir e o mundo transformar.
“Os homens se educam entre si mediados pelo mundo” Paulo Freire.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Pedagogia de Projetos

A partir do texto de Hernández & Monteserrat (1998) e dos vídeos assistidos,
destaquei aspectos positivos e desafiadores do trabalho por Projetos:
Os alunos partem de suas experiências anteriores e de assuntos que sejam de seus interesses, onde se tornam autores do seu conhecimento.
Estabelece uma estruturação muito mais aberta e flexível dos conteúdos escolares.
Alunos e professora participam efetivamente do processo de produção e conhecimento escolar.
Procura de informações em diferentes fontes.
Desenvolve autonomia nos alunos.
O professor surge como um organizador das aprendizagens e não como o detentor do saber.
Participação ativa e efetiva de todos.
Favorece a interação do grupo e a construção do saber coletivo.
O professor necessita inovar realizando um trabalho globalizado.
O professor exerce o papel de facilitador apresentando recursos necessários para a construção do conhecimento.
Acredito que a Pedagogia de Projetos seja um trabalho desafiador, possível tanto na Educação Infantil quanto nos Anos iniciais, porém a abordagem deve ser adequada e adaptada aos alunos.
Na educação Infantil o trabalho é orientado pelo professor que cria estratégias, motiva e questiona o aluno a construir suas aprendizagens mesmo que o projeto tenha surgido da curiosidade dos alunos. Sabendo que na Educação Infantil a maioria dos alunos ainda não estão alfabetizados, mas devemos trabalhar atividades diversas, que irão direcionar o trabalho.
Nas Séries Iniciais os alunos, após a escolha do tema orientado pelo professor são eles que vão em busca de informações num trabalho integrado e aplicam diferentes meios para chegarem à aprendizagem.
Sempre devemos respeitar a etapa, suas limitações e o seu tempo.

Módulo 4

Na Interdisciplina Linguagem e Educação realizamos o planejamento para um dia letivo, onde a temática focalizada foi Porto Alegre (nossa capital), os passos foram sugeridos pela atividade da Interdisciplina, porém ao executá-lo em sala de aula os alunos interessaram-se, sua participação foi incrível, a curiosidade foi aguçada e as aprendizagens variadas.

Práticas de leitura, escrita e oralidade no contexto social

Na Interdisciplina Linguagem e Educação a atividade proposta era que solicitássemos que uma criança contasse uma história. Solicitei a uma menina de 6 anos. Ela escolheu "Os três porquinhos", onde até a mãe dos mesmos aparecia. A menina segundo a professora sempre escutou em casa histórias de contos de fadas e quando está na escola seu interesse é maior nessas histórias, onde as reconta com entusiasmo e algumas vezes até acrescenta outras histórias a sua narrativa. Com isso consegue brincar com a realidade e o conto de fadas. Segundo a especialista, o adulto não deve questionar o que a criança conta sendo verdade ou invenção, mas embarcar na aventura e pedir mais detalhes. Tentei fazer isso com a menina e esta acrescentou mais alguns detalhes como ficou a mãe dos porquinhos, feliz deles ter se salvado, e ainda disse que nunca um lobo assoprando iria derrubar uma casa de madeira, sendo que acontece somente em histórias.
“Os jogos de contar e a experiência com os usos sociais de comunicação são suficientes para a criança se ater cada vez mais aos fatos 'vividos' em seus relatos", afirma Maria Virgínia. “O único cuidado essencial ao professor é não tirar conclusões precipitadas sobre as narrativas. Não é possível saber a quem as crianças se remetem com seus personagens", diz Ana Paula.
A menina por mais que estivesse brincando com a sua realidade e os contos de fadas, reconhecia a diferença de uma e de outra.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Práticas de leitura, escrita e oralidade no contexto social

Na Interdisciplina Linguagem e Educação analisamos o texto: Modelos de Letramento e as práticas de alfabetização na escola (Kleiman, 2006),onde observei que nossas escolas necessitam repensar o seu papel social e não apenas alfabetizar, valorizando os conhecimentos trazidos pelo aluno, como exemplo’”estudos de Carraher, Carraher & Schliemann (1988), investigaram crianças que resolvem cotidianamente problemas de matemática. São crianças cujos pais têm
uma barraca na feira, por exemplo, e que acompanham os pais, num primeiro momento sem se en­volver com as atividades. Logo, a partir dos dez anos apro­ximadamente, passam a assumir responsabilidade pelas transações, e mais tarde, começam a desenvolver uma atividade independente, como vendedores ambulantes. Se­gundo os autores, os sistemas abstratos de cálculo mate­mático utilizados pelas crianças para desempenhar tran­sações ligadas à sobrevivência, desenvolvidos coletivamente, primeiro através da observação dos adultos, e depois através das interações com os fregueses, são extremamen­te eficientes, porém muito diferentes dos sistemas utiliza­dos pela escola no processo de alfabetização”.
Cabe a escola conhecer e valorizar estas experiências adquiridas dando uma continuidade para que este aluno se desenvolva mais plenamente. Tornando o tempo que este aluno passa na escola mais qualitativo e significativo, onde este consiga conhecer e até modificar sua situação inicial, sob os aspectos social, cultural e cognitivo.

Múltiplas Linguagens

Na Interdisciplina Linguagem e Educação analisamos as diferenciações entre fala e escrita. Analisando as vivências adquiridas pude concluir que nem sempre escrevemos e falamos do mesmo jeito. Existem muitas variações entre as duas, pois se modificam de acordo com o que queremos comunicar ou de acordo com o nosso interlocutor.
Percebo também que a fala e a escrita são duas instâncias diferentes e que apresentam características próprias.
Professores muitas vezes não aceitam que o aluno escreva com características de sua linguagem, mas temos que analisar melhor e auxiliá-lo nesta transição de aprendizagem para que adquira o domínio da leitura e escrita mais formal.