segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Apresentação Pôster EJA

No dia 03/12/09 apresentamos o pôster "Os alunos da EJA", trabalho feito em grupo com referenciais metodológicos, pesquisa bibliográfica, saída de campo e por fim uma pesquisa empírica.Onde cocluímos através das entrevistas como é importante para os alunos da EJA o ambiente escolar, fazendo com que eleve sua auto-estima, passam a cogitar novas oportunidades de vida, fazer parte do mundo letrado, conseguem se perceber como indivíduos participantes da sua comunidade e agentes transformadores da mesma.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Módulo 8

Na Interdisciplina Linguagem e Educação no Módulo 8 elaboramos a versão final do nosso planejamento diário, onde acrescentei detalhes sugeridos pela professora e tutora da Interdisciplina. Onde adorei a sugestão em que poderíamos marcar um bate papo on-line entre meus alunos e alunos da mesma série do município de Porto Alegre.

Avaliação

Na Interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação analisamos nossa prática pedagógica em relação a avaliação. Onde concluí que a avaliação deve proporcionar ao professor uma oportunidade de conhecer o seu aluno, suas atitudes, seus valores, sua participação, seu interesse, sua vivência e experiência, seu relacionamento, sua capacidade de iniciativa, sua postura, respeito e tantos outros atributos, além do seu desempenho intelectual e cognitivo.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Libras

Na Interdisciplina Língua Brasileira de Sinais - Libras assistimos em dupla a um vídeo onde duas professoras comunicavam-se sobre uma localização. Anotamos alguns sinais já compreendidos. O interessante que assistimos a este vídeo na sala dos professores em nossa escola, levantando uma grande curiosidade entre os outros professores sobre Libras.

Saída de Campo

Na Interdisciplina Educação de Jovens e Adultos no Brasil tivemos em grupo,(grupo 12) entrevistar alunos da EJA, onde tínhamos como objetivo conhecer os jovens e adultos pertencentes à EJA e de que forma a retomada de seus estudos modificou sua vida profissional e social e qual a contribuição desta retomada para a melhora da sua auto-estima. Percebemos o quanto o estudo é significativo a esses alunos.Os adultos abandonaram os estudos quando criança retomando tardiamente por alguma imposição da vida e depois de algum tempo conseguem perceber a melhoria na sua vida a partir de coisas simples e corriqueiras, mas que para eles representam um grande avanço nas suas vidas. O pôster que estamos elaborando está muito criativo e embasado em conhecimentos de todo semestre da Interdisciplina.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Temas Geradores

Na Interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação fizemos uma reflexão sobre a importância do uso de temas geradores na prática pedagógica.
Os temas geradores devem partir da leitura de mundo, da sociedade atual, precisam ser temas significativos, de modo que leve o aluno ao pensamento crítico e não apenas meros reprodutores de frases sem sentido, tais como “O Ivo viu a uva”. Só através do pensamento crítico, do diálogo, troca de idéias, da investigação e da prática é que o aluno poderá posicionar-se e transformar seu contexto social.
O uso do diálogo faz-se necessário, pois esse é capaz de gerar o pensamento a reflexão e ação. Nesta proposta a valorização da cultura é algo indispensável, pois ajudam na construção dos debates, discussões onde cada um pode expressar suas idéias e opiniões.
Acredito que o professor para trabalhar com essa proposta de Educação Libertadora, a qual defende Paulo Freire, deve estar presente em sala de aula, o diálogo sendo uma exigência existencial, é através dele que podemos refletir e agir e o mundo transformar.
“Os homens se educam entre si mediados pelo mundo” Paulo Freire.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Pedagogia de Projetos

A partir do texto de Hernández & Monteserrat (1998) e dos vídeos assistidos,
destaquei aspectos positivos e desafiadores do trabalho por Projetos:
Os alunos partem de suas experiências anteriores e de assuntos que sejam de seus interesses, onde se tornam autores do seu conhecimento.
Estabelece uma estruturação muito mais aberta e flexível dos conteúdos escolares.
Alunos e professora participam efetivamente do processo de produção e conhecimento escolar.
Procura de informações em diferentes fontes.
Desenvolve autonomia nos alunos.
O professor surge como um organizador das aprendizagens e não como o detentor do saber.
Participação ativa e efetiva de todos.
Favorece a interação do grupo e a construção do saber coletivo.
O professor necessita inovar realizando um trabalho globalizado.
O professor exerce o papel de facilitador apresentando recursos necessários para a construção do conhecimento.
Acredito que a Pedagogia de Projetos seja um trabalho desafiador, possível tanto na Educação Infantil quanto nos Anos iniciais, porém a abordagem deve ser adequada e adaptada aos alunos.
Na educação Infantil o trabalho é orientado pelo professor que cria estratégias, motiva e questiona o aluno a construir suas aprendizagens mesmo que o projeto tenha surgido da curiosidade dos alunos. Sabendo que na Educação Infantil a maioria dos alunos ainda não estão alfabetizados, mas devemos trabalhar atividades diversas, que irão direcionar o trabalho.
Nas Séries Iniciais os alunos, após a escolha do tema orientado pelo professor são eles que vão em busca de informações num trabalho integrado e aplicam diferentes meios para chegarem à aprendizagem.
Sempre devemos respeitar a etapa, suas limitações e o seu tempo.

Módulo 4

Na Interdisciplina Linguagem e Educação realizamos o planejamento para um dia letivo, onde a temática focalizada foi Porto Alegre (nossa capital), os passos foram sugeridos pela atividade da Interdisciplina, porém ao executá-lo em sala de aula os alunos interessaram-se, sua participação foi incrível, a curiosidade foi aguçada e as aprendizagens variadas.

Práticas de leitura, escrita e oralidade no contexto social

Na Interdisciplina Linguagem e Educação a atividade proposta era que solicitássemos que uma criança contasse uma história. Solicitei a uma menina de 6 anos. Ela escolheu "Os três porquinhos", onde até a mãe dos mesmos aparecia. A menina segundo a professora sempre escutou em casa histórias de contos de fadas e quando está na escola seu interesse é maior nessas histórias, onde as reconta com entusiasmo e algumas vezes até acrescenta outras histórias a sua narrativa. Com isso consegue brincar com a realidade e o conto de fadas. Segundo a especialista, o adulto não deve questionar o que a criança conta sendo verdade ou invenção, mas embarcar na aventura e pedir mais detalhes. Tentei fazer isso com a menina e esta acrescentou mais alguns detalhes como ficou a mãe dos porquinhos, feliz deles ter se salvado, e ainda disse que nunca um lobo assoprando iria derrubar uma casa de madeira, sendo que acontece somente em histórias.
“Os jogos de contar e a experiência com os usos sociais de comunicação são suficientes para a criança se ater cada vez mais aos fatos 'vividos' em seus relatos", afirma Maria Virgínia. “O único cuidado essencial ao professor é não tirar conclusões precipitadas sobre as narrativas. Não é possível saber a quem as crianças se remetem com seus personagens", diz Ana Paula.
A menina por mais que estivesse brincando com a sua realidade e os contos de fadas, reconhecia a diferença de uma e de outra.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Práticas de leitura, escrita e oralidade no contexto social

Na Interdisciplina Linguagem e Educação analisamos o texto: Modelos de Letramento e as práticas de alfabetização na escola (Kleiman, 2006),onde observei que nossas escolas necessitam repensar o seu papel social e não apenas alfabetizar, valorizando os conhecimentos trazidos pelo aluno, como exemplo’”estudos de Carraher, Carraher & Schliemann (1988), investigaram crianças que resolvem cotidianamente problemas de matemática. São crianças cujos pais têm
uma barraca na feira, por exemplo, e que acompanham os pais, num primeiro momento sem se en­volver com as atividades. Logo, a partir dos dez anos apro­ximadamente, passam a assumir responsabilidade pelas transações, e mais tarde, começam a desenvolver uma atividade independente, como vendedores ambulantes. Se­gundo os autores, os sistemas abstratos de cálculo mate­mático utilizados pelas crianças para desempenhar tran­sações ligadas à sobrevivência, desenvolvidos coletivamente, primeiro através da observação dos adultos, e depois através das interações com os fregueses, são extremamen­te eficientes, porém muito diferentes dos sistemas utiliza­dos pela escola no processo de alfabetização”.
Cabe a escola conhecer e valorizar estas experiências adquiridas dando uma continuidade para que este aluno se desenvolva mais plenamente. Tornando o tempo que este aluno passa na escola mais qualitativo e significativo, onde este consiga conhecer e até modificar sua situação inicial, sob os aspectos social, cultural e cognitivo.

Múltiplas Linguagens

Na Interdisciplina Linguagem e Educação analisamos as diferenciações entre fala e escrita. Analisando as vivências adquiridas pude concluir que nem sempre escrevemos e falamos do mesmo jeito. Existem muitas variações entre as duas, pois se modificam de acordo com o que queremos comunicar ou de acordo com o nosso interlocutor.
Percebo também que a fala e a escrita são duas instâncias diferentes e que apresentam características próprias.
Professores muitas vezes não aceitam que o aluno escreva com características de sua linguagem, mas temos que analisar melhor e auxiliá-lo nesta transição de aprendizagem para que adquira o domínio da leitura e escrita mais formal.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Estudando a EJA

Na Interdisciplina Educação de Jovens e Adultos no Brasil estudamos na Unidade 1 as Políticas Públicas e a história da EJA onde em grupo analisou o Parecer CEB 11/2000 sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação de Jovens e Adultos.
Na 1ª aula presencial tivemos a oportunidade de descobrir o que será nosso trabalho de saída de campo. Nosso grupo 12 escolheu entrevistar alunos da EJA.
Na Unidade 2 parte 1 lemos o texto "Alfabetização e a pedagogia do empowerment político" de Henry Giroux, observamos que segundo Gramsci a alfabetização, como ideologia, devia ser encarada como uma construção social que está sempre implícita na organização da visão de história do indivíduo, e presente e o futuro; além disso, a noção de alfabetização precisa alicerçar-se num projeto ético e político que dignificasse e ampliasse as possibilidades de vida e de liberdade humana.
Na parte 2 Psicogênese da língua escrita lemos um texto de Regina Hara "Alfabetização de adultos: ainda um desafio" analisei que por enquanto não tive nenhuma experiência com alfabetização de jovens e adultos e colegas que já tiveram esta experiência, acredito que como os educandos são muito corajosas, pois os desafios enfrentados são muitos e os conhecimentos são poucos. E como ponto de partida para a alfabetização devemos considerar o que eles sabem, em lugar de partir do que ignoram, pois segundo Paulo Freire alfabetizar: \"Não é memorizar, mas refletir criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever e sobre o profundo significado da linguagem\".

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O diálogo

Na Interdisciplina de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS tivemos que compreender um diálogo onde era tudo em Libras, atividade complicada, sentindo-me no começo, uma total analfabeta em Libras,mas com algumas observações conseguimos compreender, onde três amigas se encontram,duas com o mesmo nome, conversam.

"Seu nome é Jonas"

Na Interdisciplina Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS assistimos ao filme "Seu nome é Jonas", filme bem emocionante onde o menino do filme começou muito tarde seu aprendizado em virtude do diagnóstico errado que recebeu quando bebê o que dificultou muito a sua compreensão do mundo. A partir do momento que a mãe entrou em contato com uma comunidade de surdos e buscou apoio, ela com ajuda destas pessoas, conseguiu mostrar outro mundo para seu filho e Jonas quando percebeu que através destes sinais poderia se comunicar e conseguir o que queria (como no caso do cachorro quente) começou a compreender que havia um jeito de falar usando sinais e que cada coisa tinha uma maneira de ser dita por meio de sinais.
Acredito que esta história seria diferente nos dias de hoje, mesmo que sofresse algumas discriminações, pois a sociedade tem mais conhecimento do ser diferente, onde possuem escolas direcionadas aos surdos, que aprendem e conseguem conquistar sua autonomia e até mesmo autoconfiança, convivendo harmonicamente.

Cultura surda e Comunidade surda

Na Interdisciplina Língua Brasileira de Sinais-LIBRAS pesquisamos sobre a cultura surda e a comunidade surda onde concluí o quanto importante é este contato de um sujeito surdo para com outro que escuta, onde confrontam culturas e entendem o mundo de forma diferente, podendo ampliar conhecimentos de formas diferentes.
Quando criança lembro que alguém com dificuldades de audição ficava excluído da convivência com outros considerados normais e nós perdemos a oportunidade de conhecer sua cultura, seu modo de viver e compreender o mundo. Aprendizagem que tenho a oportunidade de descobrir sendo que para ter uma boa comunicação com uma pessoa surda temos que sempre manter o contato visual, não tendo vergonha de apontar, desenhar, escrever ou dramatizar para uma melhor compreensão, utilizando muito a expressão facial e corporal.
Descobrir que os surdos possuem um dia de comemoração e lutam por uma identidade surda é muito interessante, percebendo o quanto a sua luta é penosa, mas gratificante para o convívio em uma sociedade de muitos sons, onde o diferente muitas vezes não é compreendido e até aceito.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Enfoque Temático 3

No Enfoque Temático 3 da Interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação lemos um texto "Planejamento em busca de caminhos"(Rodrigues, 2001), onde relacionamos com nossa prática docente cotidiana, explicamos os elementos básicos de um planejamento didático-pedagógico, avaliamos nosso diário de classe. Concluindo que o planejamento é apenas um norteador, uma base ao qual posso modificá-lo.

Enfoque Temático 2

No Enfoque Temático 2 da Interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação lemos um texto: “Metodologia de Ensino em Foco: prática e reflexões”, onde percebi como Comênio preocupava-se com a compreensão do aluno, seguindo de aprendizagens mais fáceis para as mais difíceis, onde as mesmas deviam começar a partir dos sentidos, observamos em um de seus livros mais famosos “Orbis pictus” (“O mundo em imagens”) a palavra a ser conhecida com o som que o mesmo faz (audição) e ainda a imagem (visão). Todo o material didático pertencia à realidade de conhecimento do aluno, através dos sentidos, memorizavam e estabeleciam uma relação entre a letra inicial e a palavra.
Mesmo a Pedagogia de Comênio tendo uma distância de mais de 300 anos, percebo que corresponde ao nosso contexto atual onde analisamos as necessidades e capacidades de cada aluno, tentando não sobrecarregar as aulas, aumentando gradativamente o grau de dificuldades, motivando-os, onde trabalhos em grupos, para troca de experiências são sugeridas, confrontando idéias e argumentando as próprias, sempre partindo das experiências trazidas de sua percepção e não de teorias abstratas. E como Comênio também acredito que o bom relacionamento entre professor e aluno é importantíssimo para o aprendizado, pois o mesmo se sentirá mais seguro ao indagar o professor quando dúvidas surgirem e isto o fará ter o interesse tão necessário a sua conquista e assimilação de sua aprendizagem.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Primeira aula

No dia 10/09/09 tivemos a primeira aula presencial da Interdisciplina Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS com a professora Eleonora Scheid, onde tivemos a oportunidade de conhecer mais detalhadamente os sinais utilizados pelos surdos, pois a professora é surda e com ela estava uma intérprete. Aula muito proveitosa com aprendizagens incríveis e descobertas como nossos dedos não estão acostumados a serem utilizados para estes sinais.

Introdução à Didática

Na Interdisciplina Didática,Planejamento e Avaliação lemos um texto de Helen Buckley "O Menininho" onde este entrou na escola com várias ideias que foram sendo substituídas pelas ideias da professora e com o tempo ele se adaptou,um certo dia, teve que trocar de escola e nesta a professora solicitou que ele colocasse suas ideias e ele não sabia o que fazer.Temos que tornar a vida escolar de nossos alunos diferente da história do menininho.
Queremos que nossos alunos aprendam os conteúdos apresentados, mas que estes tenham significado para o mesmo e não apenas algo a mais que tenham que aprender, também na medida em que os desafios forem aparecendo no seu cotidiano, tenham a capacidade de solucioná-los, onde acreditem e confiem em suas próprias opiniões, tomando decisões, sendo além de tudo alunos criativos, críticos e com autonomia frente a nossa realidade tão discriminada.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Retornando ao Pead

Depois de férias prolongadas, iniciamos as aulas com as Interdisciplinas Linguagem e Educação, onde apresentaram as atividades do semestre; e Seminário Integrador VII, executando um trabalho em grupo, na sala de informática, sendo participante do Grupo VII analisamos os elementos constitutivos de um PA - sua descrição - qual a importância para a aprendizagem - críticas e sugestões. A aula foi muito dinâmica e proveitosa, possibilitando analisar mais profundamente o PA.
E no intervalo ainda tivemos de saborear um gostoso lanche!

domingo, 12 de julho de 2009

Trabalho de Apresentação

Na última quinta-feira dia 09/07 tivemos a apresentação de nosso workshop do Eixo VI, estava muito preocupada e nervosa, mas foi tudo dentro do esperado e as aprendizagens foram muito grandes, pois escutando o posicionamento das colegas descobrimos sempre algo das Interdisciplinas que ainda não tínhamos percebido, além de um debate que fizemos sobre o filme: Entre os muros da escola.

domingo, 14 de junho de 2009

Concepções de Índio



Na Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História realizamos uma atividade destacando as idéias principais explicando como e por que se constituiram várias contradições relacionadas aos indígenas.

Concluindo que o índio possa ser visto como um cidadão capaz de trabalhar e estudar, atuando em qualquer área que se disponha a atuar. Sem que as pessoas tenham os pré-conceitos que os índios são preguiçosos e selvagens ou a visão romanceada que são protetores das matas e animais.
Somente com o conhecimento da história e cultura indígena, valorizando e identificando-a como contribuição para nossa cultura atual é que poderemos dar o verdadeiro valor e importância a estes povos, desfazendo certos pré - conceitos já tão incutidos em nossa sociedade.
Partindo destes conhecimentos é que repassamos aos nossos alunos a importância e valorização deste povo.
“Ninguém respeita aquilo que não conhece. Precisamos mostrar quem somos a força, a beleza, a riqueza de nossa cultura. Só assim vão entender e admirar o que temos.” Wabuá Xavante.

domingo, 7 de junho de 2009

Ensaio de Adorno



Na Interdisciplina Filosofia da Educação analisamos o Ensaio de Adorno sobre os acontecimentos de Auschwitz. Lendo o texto de Adorno percebi o quão importante é o que repasso aos meus alunos, e aqueles momentos de conversas, explicações (referentes a hábitos e atitudes, valores...), são tão ou mais importantes do que a quantidade de conteúdos que transmito.
Já escutei muitos falarem que professores não educam apenas ensinam conteúdos, mas sinto que sou a base de muitos ensinamentos que os mesmos levarão para suas vidas e que muitas vezes suas famílias estão tão desestruturadas que a professora é naquele momento a pessoa mais sensata, compreensiva e correta que eles possuem, tentando escutá-la e segui-la de acordo com suas orientações e se esta não transmitir nada que os auxilie ou que os direcione naquele momento, poderá seguir um caminho muito errado e terrível.

Método Clínico 2

Na mesma Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, realizamos a mesma aplicação do Método Clínico: Conservação da Massa (com massinha de modelar),eu (observadora), e a Grace (aplicadora), trocamos as tarefas, e aplicamos com o sobrinho da Grace. Isto realizado após uma aula presencial onde analisamos as primeiras provas.
Então chegamos as seguintes conclusões:
O Nathan estava impaciente, pois é um menino bem agitado que faz muitas coisas ao mesmo tempo. A princípio a Grace pensou que com ele seria complicado, mas acabamos fazendo por estarmos curiosas com suas respostas. Insisti para que ele deixasse filmar um pouquinho, mas ele não deixou, pois é tímido. Pelas respostas dadas pudemos concluir que ele está no estágio das operações concretas.
Acredito que com esta segunda experiência conseguimos nos sair melhor, pois encaramos com mais segurança e principalmente conseguimos questionar com mais clareza, sem confundir o testado ou influenciar.
Este teste foi mais rápido que o primeiro, feito com a Karina, pois conseguimos conduzi-lo melhor e também porque o Nathan já estava dando como certo que era sempre igual às massinhas e que como eu não acrescentava nem tirava nada estava se impacientando em responder algo que para ele era fato consumado.

Estas duas provas realizadas com crianças totalmente diferenciadas foram bastante esclarecedoras, podendo perceber o quanto é importante conhecermos mais profundamente nossos alunos, em que fase estão, para que consigamos auxiliá-los em sua aprendizagem.

Método Clínico

Na Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, realizamos em duplas, eu(aplicadora) e a colega Grace(observadora e filmadora), a aplicação do Método Clínico: Conservação da Massa (utilizando massinha de modelar); com a menina Karina, minha filha.Tendo as seguintes observações:
A Karina estava bastante ansiosa e curiosa em fazer logo o teste. Da mesma forma ela estava um pouco assustada não entendendo o porquê daquilo e principalmente insegura em responder errada a alguma das questões.
Concluímos com a análise da resposta e das reações da Karina que ele está no estágio operatório – concreto, pois já possui raciocínio lógico e depois de testar e analisar já consegue ter uma noção da conservação da massa. Tem a capacidade de compreender o que se pede e se lembrar das respostas anteriores fazendo relação com o que está se perguntando no momento.
Tanto eu quanto a Grace estávamos um tanto inseguras na realização do teste, pois foi a primeira vez que fizemos este tipo de teste. Não fizemos exatamente como estava descrito no roteiro que foi disponibilizado pela professora e sim mais parecido com um vídeo que encontramos na internet, mas que tinha o mesmo objetivo e chegou ao mesmo resultado.
As intervenções que fizemos foram em virtude da insegurança da Karina que a princípio se sentiu insegura em responder as primeiras questões que foram feitas.
No início estávamos somente perguntando quais das duas eram maiores e não perguntando por que ela achava isso, depois iniciamos perguntando o porquê das respostas da Karina ai ela começou a responder que um tinha uma quantidade maior do que a outra, e quando pedi para ela pegar na mão sentir o peso e a forma ele mudou de idéia dizendo serem do mesmo tamanho.
Quanto a nossa atuação, acredito que a prática leva a perfeição, portanto como primeira experiência podemos melhorar muito, pois não conseguimos fazer exatamente igual a o roteiro e estávamos inseguras. Acredito que futuramente aplicando mais vezes o resultado será melhor e conseguiremos perguntar mais e investigar melhor a resposta dada pela criança fazendo mais questionamentos para que a criança possa justificar melhor a sua resposta.


“O bom experimentador deve, efetivamente, reunir duas qualidades aparentemente incompatíveis: saber observar, deixar a criança falar, não desviar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria verdadeira ou falsa para controlar”. (PIAGET, J. A Representação do Mundo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.].p. 11)

domingo, 24 de maio de 2009

Entrevista



Na Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação realizamos uma atividade de entrevistarmos alunos negros. Onde estes relatariam como sentem-se em relação ao ser um aluno negro.

Entrevistei três alunos de idades variadas e a conclusão foi muito interessante.Onde a entrevistada de idade mais superior sentia-se totalmente discriminada desde criança, enquanto os outros dois mais novos sentiam-se bem decididos e valorizados.

Após, lendo os textos de Marilene Leal Paré e outros, revivi um pouco de minha história, pois quando criança e levo presente até hoje, também sentia-me,às vezes, discriminada, pelo simples fato de possuir um sobrenome “comum” Silva,apesar de ter uma cor clara, pois minha mãe tem os pais com descendência alemã e italiana, mas resido no município de Sapiranga,que anos atrás, eram totalmente de pessoas com descendência alemã, que mesmo interiormente possuem certa relutância em aceitar os descendentes afros ou mesmo os que não fazem parte de sua etnia.
Percebi o quanto estes alunos mesmo, muitas vezes, nem percebendo sentem-se magoados
e nós professores com atitudes impensadas podemos ofendê-los profundamente, por estes
e outros motivos o conhecimento do professor é fundamental.Para que consigamos comprender o modo de pensar destes, auxiliando-os, como estes alunos mais novos estão sendo valorizados e compreendidos.

domingo, 17 de maio de 2009

O Clube do Imperador

Na Interdisciplina Filosofia da Educação olhamos o filme o Clube do Imperador onde
pudemos concluir que por melhor que seja a escola ou o professor, o caráter e a personalidade são moldados pelas famílias e no decorrer da vida, os meios podem interferir, porém, o que de fato fica, são os exemplos, bons ou ruins, que recebemos de nossos pais.
Conforme vamos crescendo, o ambiente que nos rodeia nos passa informações que vão moldando nossa personalidade. A família desenvolve um papel fundamental nesse aperfeiçoamento, assim como a escola, os amigos e o trabalho. O filme mostra bem isso: só à escola, não tem força para mudar sozinha, o caráter do ser humano.
A educação na escola de nada adianta se não for revertida em crescimento pessoal e coletivo, o professor educa para mudanças, observando o lado positivo a fim de promover suas capacidades de aprendizagens, formando um cidadão consciente.
“Um grande professor tem pouca história para registrar. Sua vida se prolonga em outras vidas. Homens assim são pilares na estrutura de nossas escolas... mais essenciais que seus tijolos ou vigas... e continuarão a ser centelhas, revelações em nossa vida”.

Frase retirada do filme: “O Clube do Imperador”.

Semana de Recuperação




A semana destinada para recuperação foi muito valiosa, mesmo não estando em atraso com minhas atividades, consegui realizar atividades para a próxima semana assim como realizar leituras pendentes de algumas Interdisciplinas.

Temos uma vida diária bastante agitada, tento diariamente reservar algumas horas para o curso do Pead, estando sempre em dia com todas as atividades, mas contratempos aparecem e temos que resolvê-los e com esta parada para reorganizarmos, conseguimos colocar nossos pensamentos em ordem.

domingo, 10 de maio de 2009

Analisando perguntas para os PAs

Na atividade da Interdisciplina Seminário Integrador VI, analisamos perguntas formuladas pelas colegas onde descrevi se as mesmas possuiam um alto grau de aprendizagem(gerava polêmica, instigava, requeria pesquisas...), ou baixo grau de aprendizagem( mal formulada, gosto pessoal, induzia resposta...). Esta atividade no início me deixou um pouco preocupada, mas fui percebendo seu grau de aprendizagem; criar a capacidade de análise, o que estou tentando repassar estes conhecimentos aos meus alunos, de como analisar mais detalhadamente as questões solicitadas.

domingo, 3 de maio de 2009

Analisando os PAs

A atividade da Interdisciplina Seminário Integrador VI foi muito interessante, pois tivemos que analisar o PA de outro grupo; onde analisei o Grupo 9, sua questão de investigação, dúvidas e certezas, mapas conceituais, apresentação do trabalho, pude perceber que ao mesmo tempo, que analisava, também, repensava o meu próprio PA.
Com isso posso repassar aos meus alunos o quanto importante é analisar, observar outros trabalhos para o crescimento do seu próprio.

Mosaico

Nesta atividade no enfoque II: Diversidade na escola: mosaico étnico-racial, da Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História, tínhamos, juntamente com os alunos elaborar um mosaico utilizando fotos, receitas, objetos...
Tenho alunos de 4ª série e esta atividade foi um desafio, tanto para os alunos quanto para mim, pois costumo trabalhar no início de cada ano, “Relembrando a História de Sapiranga”, que no ano anterior, na 3ª série os alunos estudaram mais profundamente. Sendo a História de Sapiranga uma trajetória dos índios e imigrantes alemães, este ano aproveitei para modificar um pouco e começar conversando com os alunos sobre suas etnias, sendo que a maioria não tendo idéia a qual pertenciam. Levaram suas dúvidas para casa, tentando saná-las com seus familiares, aproveitei, também, para a análise de suas características e de quem herdaram.
No retorno destas pesquisas as respostas foram muito interessantes, os familiares, os alunos e até eu mesma aprendemos e descobrimos fatos como: alguns adquiriram características de seus avós e bisavós, temos alunos com descendência indígena, afro, árabe, alemã, italiana, espanhola e portuguesa. Tiveram familiares que só contou sua descendência indígena, após os filhos contarem que seus colegas relataram tal fato.
No início percebi certa relutância em se aprofundarem neste assunto, mas como alguns se entusiasmaram com as atividades como trazer algo relacionado à suas etnias,
a maioria teve sua participação ativa.
Tiveram várias idéias e a que todos concordaram foi com a pesquisa mais aprofundada destas etnias relacionadas em sala de aula. Então na próxima semana o nosso trabalho continuará...

domingo, 26 de abril de 2009

Aprendizagem

Nesta atividade da aula 3 da Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II tive que relatar uma aprendizagem adquirida, construída, onde descrevi uma com real significado, que foi a utilização da informática em vida diária.
Onde teve seu início com o curso do PEAD, tendo seu progresso constante e contínuo.
O PEAD foi, com o uso da informática, uma conquista onde além de uma aprendizagem para minha vida diária, também para meu ambiente de trabalho. Hoje utilizo o Laboratório de Informática de minha escola com meus alunos sem o auxílio de outros. Meus alunos, na sua maioria têm muitos conhecimentos sobre a mesma, mas consigo repassar novidades, como criação de Blog, onde os mesmos relatam suas atividades mais significativas e ainda aprendem a mostrar aos seus pais.
Em minha casa o trabalho é diário, tornou-se um hábito e muitos conhecimentos adquiro continuamente, este semestre instalei com ajuda de uma colega de curso a minha impressora, que até então não possuía e também a instalação de minha Web Cam e Skipe.

Todas estas aprendizagens adquiridas e continuamente renovadas e atualizadas estão fazendo com que me sinta interagindo e transmitindo aos meus alunos as mesmas e estes interagem concretamente, tornando-se aprendizagens mais significativas, onde são construídas por eles mesmos e que não serão esquecidas tão facilmente.

domingo, 19 de abril de 2009

Dossiê



Na Interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais iniciei o trabalho no Dossiê de Inclusão (O dossiê de inclusão visa contribuir para a busca de sentido na produção de conhecimentos no transcorrer de nossos estudos. Este documento busca a completude de suas descobertas em que o respeito às singularidades será respeitado na medida em que cada aluno(a) será encorajado à reflexão e a sistematização de suas experiências num formato original capaz de apontar para as conquistas individuais), onde relatei uma experiência de um aluno de inclusão que tenho desde o ano passado, suas dificuldades e a falta de interesse dos familiares, porém acredito que neste semestre irei adquirir aprendizagens em que conseguirei repassar a este aluno condições para algumas reais conquistas em sua aprendizagem, estou já trabalhando com os familiares para que procurem um atendimento mais especializado em um turno oposto.
O trabalho da execução do Dossiê é muito válido, pois relatando alunos de inclusão, suas síndromes, dificuldades, analiso mais profundamente os mesmos, encontrando e descobrindo maneiras de auxiliá-los, com a ajuda das tutoras e professora.

AÇÃO

Na atividade da segunda aula da Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II- Ação, concluimos que para a epistemologia genética a ação é promotora de aprendizagem. Piaget acreditava que a aprendizagem acontece a partir da ação do sujeito, sendo que essa ação pode ser física ou mental. Onde apresentei uma proposta de atividade, Conto de fadas, dentro de um projeto que anteriormente havia trabalhado com meus alunos que foi bastante longo e complexo, mas a participação dos alunos foi ativa, onde interagiram representando suas vivências, contribuindo para construir seus próprios conhecimentos.

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Fórum do Rooda

Na atividade da Interdisciplina Filosofia da Educação, no Fórum do Rooda, sendo necessária a leitura,"O Dilema do Antropólogo Francês", foram formados grupos, onde o meu grupo 8 foi responsável por contestar a decisão do antropólogo, atividade muito interessante, pois contestar, apresentando argumentos e ainda observando as idéias das colegas, uma aprendizagem inovadora.

segunda-feira, 30 de março de 2009

IDENTIFICANDO EPISTEMOLOGIAS

Nesta primeira atividade da Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II percebi analisando uma atividade realizada anteriormente no Eixo II, o quanto ter um embasamento teórico é importante e necessário em nossa vida escolar, pois nesta atividade analisamos nossas escolas percebendo os modelos pedagógicos e epistemológicos que as mesmas repassam e ao tentarmos modificarmos para o modelo melhor, iniciaremos o percurso de termos um aluno que conseguirá construir seu conhecimento em seu próprio tempo.

O EU E O OUTRO

A primeira atividade da Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação, após aula presencial do dia 26/03, foi bastante gratificante, pois é rara as vezes que paramos para nos observarmos em relação a nós mesmos e nossa ancestralidade e percebermos o que os outros observam e pensam. E nos conhecermos mais profundamente, analisando-nos, descobrindo o porquê de sermos tão diferentes em relação as outras pessoas.

ARGUMENTAR


A primeira atividade da Interdisciplina de Filosofia da Educação me proporcionou um maior conhecimento em relação o que é argumentar e como identificar as premissas e conclusões deste argumento. "Que argumentar é ter a intenção de convencer ou justificar."

quinta-feira, 19 de março de 2009

REFLEXÃO SOBRE AS APRENDIZAGENS V

As aprendizagens adquiridas ao longo do 5º semestre foram variadas e muito enriquecedoras, pois no trabalho diário em uma escola necessitamos ter conhecimentos mais específicos sobre sua gestão e organização; para obtermos uma Escola com Gestão Democrática necessitamos a participação e luta de todos os segmentos, para conquistarmos uma Escola igualitária à todos.
E o conhecimento mais aprofundado em relação ao outro enquanto convivência diária foi muito significativo.
Tivemos um aprendizado mais específico direcionado a sala de aula, com o Aprendizado por Projetos e sua real importância e significado, onde meus padrões foram modificados em relação a trabalhos em grupos.
Quanto as aprendizagens contínuas do uso da tecnologia ao longo do curso são inúmeras a cada semestre, onde o computador já faz parte de minha vida diária, tentando repassar estas aprendizagens para meus alunos.

EXPECTATIVAS PARA O NOVO SEMESTRE VI
As perspectivas para o próximo semestre são inúmeras, pois as Interdisciplinas são muito interessantes, abrangendo áreas diversificadas, esperando poder repassar, auxiliando no meu trabalho diário.