domingo, 7 de junho de 2009

Método Clínico

Na Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, realizamos em duplas, eu(aplicadora) e a colega Grace(observadora e filmadora), a aplicação do Método Clínico: Conservação da Massa (utilizando massinha de modelar); com a menina Karina, minha filha.Tendo as seguintes observações:
A Karina estava bastante ansiosa e curiosa em fazer logo o teste. Da mesma forma ela estava um pouco assustada não entendendo o porquê daquilo e principalmente insegura em responder errada a alguma das questões.
Concluímos com a análise da resposta e das reações da Karina que ele está no estágio operatório – concreto, pois já possui raciocínio lógico e depois de testar e analisar já consegue ter uma noção da conservação da massa. Tem a capacidade de compreender o que se pede e se lembrar das respostas anteriores fazendo relação com o que está se perguntando no momento.
Tanto eu quanto a Grace estávamos um tanto inseguras na realização do teste, pois foi a primeira vez que fizemos este tipo de teste. Não fizemos exatamente como estava descrito no roteiro que foi disponibilizado pela professora e sim mais parecido com um vídeo que encontramos na internet, mas que tinha o mesmo objetivo e chegou ao mesmo resultado.
As intervenções que fizemos foram em virtude da insegurança da Karina que a princípio se sentiu insegura em responder as primeiras questões que foram feitas.
No início estávamos somente perguntando quais das duas eram maiores e não perguntando por que ela achava isso, depois iniciamos perguntando o porquê das respostas da Karina ai ela começou a responder que um tinha uma quantidade maior do que a outra, e quando pedi para ela pegar na mão sentir o peso e a forma ele mudou de idéia dizendo serem do mesmo tamanho.
Quanto a nossa atuação, acredito que a prática leva a perfeição, portanto como primeira experiência podemos melhorar muito, pois não conseguimos fazer exatamente igual a o roteiro e estávamos inseguras. Acredito que futuramente aplicando mais vezes o resultado será melhor e conseguiremos perguntar mais e investigar melhor a resposta dada pela criança fazendo mais questionamentos para que a criança possa justificar melhor a sua resposta.


“O bom experimentador deve, efetivamente, reunir duas qualidades aparentemente incompatíveis: saber observar, deixar a criança falar, não desviar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria verdadeira ou falsa para controlar”. (PIAGET, J. A Representação do Mundo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.].p. 11)

Um comentário:

Simone Bicca Charczuk disse...

Oi Susana, legal essa tua postagem, trazes a descrição da aplicação do método clínico e as percepções de vocês sobre essa atividade. Seria interessante refletir também sobre as potencialidades que percebes na utilização desse método na educação. Ele te ajuda a pensar nas aprendizagens dos teus alunos? Como? Abração, Sibicca