segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Estudando a EJA

Na Interdisciplina Educação de Jovens e Adultos no Brasil estudamos na Unidade 1 as Políticas Públicas e a história da EJA onde em grupo analisou o Parecer CEB 11/2000 sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação de Jovens e Adultos.
Na 1ª aula presencial tivemos a oportunidade de descobrir o que será nosso trabalho de saída de campo. Nosso grupo 12 escolheu entrevistar alunos da EJA.
Na Unidade 2 parte 1 lemos o texto "Alfabetização e a pedagogia do empowerment político" de Henry Giroux, observamos que segundo Gramsci a alfabetização, como ideologia, devia ser encarada como uma construção social que está sempre implícita na organização da visão de história do indivíduo, e presente e o futuro; além disso, a noção de alfabetização precisa alicerçar-se num projeto ético e político que dignificasse e ampliasse as possibilidades de vida e de liberdade humana.
Na parte 2 Psicogênese da língua escrita lemos um texto de Regina Hara "Alfabetização de adultos: ainda um desafio" analisei que por enquanto não tive nenhuma experiência com alfabetização de jovens e adultos e colegas que já tiveram esta experiência, acredito que como os educandos são muito corajosas, pois os desafios enfrentados são muitos e os conhecimentos são poucos. E como ponto de partida para a alfabetização devemos considerar o que eles sabem, em lugar de partir do que ignoram, pois segundo Paulo Freire alfabetizar: \"Não é memorizar, mas refletir criticamente sobre o próprio processo de ler e escrever e sobre o profundo significado da linguagem\".

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O diálogo

Na Interdisciplina de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS tivemos que compreender um diálogo onde era tudo em Libras, atividade complicada, sentindo-me no começo, uma total analfabeta em Libras,mas com algumas observações conseguimos compreender, onde três amigas se encontram,duas com o mesmo nome, conversam.

"Seu nome é Jonas"

Na Interdisciplina Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS assistimos ao filme "Seu nome é Jonas", filme bem emocionante onde o menino do filme começou muito tarde seu aprendizado em virtude do diagnóstico errado que recebeu quando bebê o que dificultou muito a sua compreensão do mundo. A partir do momento que a mãe entrou em contato com uma comunidade de surdos e buscou apoio, ela com ajuda destas pessoas, conseguiu mostrar outro mundo para seu filho e Jonas quando percebeu que através destes sinais poderia se comunicar e conseguir o que queria (como no caso do cachorro quente) começou a compreender que havia um jeito de falar usando sinais e que cada coisa tinha uma maneira de ser dita por meio de sinais.
Acredito que esta história seria diferente nos dias de hoje, mesmo que sofresse algumas discriminações, pois a sociedade tem mais conhecimento do ser diferente, onde possuem escolas direcionadas aos surdos, que aprendem e conseguem conquistar sua autonomia e até mesmo autoconfiança, convivendo harmonicamente.

Cultura surda e Comunidade surda

Na Interdisciplina Língua Brasileira de Sinais-LIBRAS pesquisamos sobre a cultura surda e a comunidade surda onde concluí o quanto importante é este contato de um sujeito surdo para com outro que escuta, onde confrontam culturas e entendem o mundo de forma diferente, podendo ampliar conhecimentos de formas diferentes.
Quando criança lembro que alguém com dificuldades de audição ficava excluído da convivência com outros considerados normais e nós perdemos a oportunidade de conhecer sua cultura, seu modo de viver e compreender o mundo. Aprendizagem que tenho a oportunidade de descobrir sendo que para ter uma boa comunicação com uma pessoa surda temos que sempre manter o contato visual, não tendo vergonha de apontar, desenhar, escrever ou dramatizar para uma melhor compreensão, utilizando muito a expressão facial e corporal.
Descobrir que os surdos possuem um dia de comemoração e lutam por uma identidade surda é muito interessante, percebendo o quanto a sua luta é penosa, mas gratificante para o convívio em uma sociedade de muitos sons, onde o diferente muitas vezes não é compreendido e até aceito.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Enfoque Temático 3

No Enfoque Temático 3 da Interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação lemos um texto "Planejamento em busca de caminhos"(Rodrigues, 2001), onde relacionamos com nossa prática docente cotidiana, explicamos os elementos básicos de um planejamento didático-pedagógico, avaliamos nosso diário de classe. Concluindo que o planejamento é apenas um norteador, uma base ao qual posso modificá-lo.

Enfoque Temático 2

No Enfoque Temático 2 da Interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação lemos um texto: “Metodologia de Ensino em Foco: prática e reflexões”, onde percebi como Comênio preocupava-se com a compreensão do aluno, seguindo de aprendizagens mais fáceis para as mais difíceis, onde as mesmas deviam começar a partir dos sentidos, observamos em um de seus livros mais famosos “Orbis pictus” (“O mundo em imagens”) a palavra a ser conhecida com o som que o mesmo faz (audição) e ainda a imagem (visão). Todo o material didático pertencia à realidade de conhecimento do aluno, através dos sentidos, memorizavam e estabeleciam uma relação entre a letra inicial e a palavra.
Mesmo a Pedagogia de Comênio tendo uma distância de mais de 300 anos, percebo que corresponde ao nosso contexto atual onde analisamos as necessidades e capacidades de cada aluno, tentando não sobrecarregar as aulas, aumentando gradativamente o grau de dificuldades, motivando-os, onde trabalhos em grupos, para troca de experiências são sugeridas, confrontando idéias e argumentando as próprias, sempre partindo das experiências trazidas de sua percepção e não de teorias abstratas. E como Comênio também acredito que o bom relacionamento entre professor e aluno é importantíssimo para o aprendizado, pois o mesmo se sentirá mais seguro ao indagar o professor quando dúvidas surgirem e isto o fará ter o interesse tão necessário a sua conquista e assimilação de sua aprendizagem.