domingo, 14 de junho de 2009

Concepções de Índio



Na Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação: Sociologia e História realizamos uma atividade destacando as idéias principais explicando como e por que se constituiram várias contradições relacionadas aos indígenas.

Concluindo que o índio possa ser visto como um cidadão capaz de trabalhar e estudar, atuando em qualquer área que se disponha a atuar. Sem que as pessoas tenham os pré-conceitos que os índios são preguiçosos e selvagens ou a visão romanceada que são protetores das matas e animais.
Somente com o conhecimento da história e cultura indígena, valorizando e identificando-a como contribuição para nossa cultura atual é que poderemos dar o verdadeiro valor e importância a estes povos, desfazendo certos pré - conceitos já tão incutidos em nossa sociedade.
Partindo destes conhecimentos é que repassamos aos nossos alunos a importância e valorização deste povo.
“Ninguém respeita aquilo que não conhece. Precisamos mostrar quem somos a força, a beleza, a riqueza de nossa cultura. Só assim vão entender e admirar o que temos.” Wabuá Xavante.

domingo, 7 de junho de 2009

Ensaio de Adorno



Na Interdisciplina Filosofia da Educação analisamos o Ensaio de Adorno sobre os acontecimentos de Auschwitz. Lendo o texto de Adorno percebi o quão importante é o que repasso aos meus alunos, e aqueles momentos de conversas, explicações (referentes a hábitos e atitudes, valores...), são tão ou mais importantes do que a quantidade de conteúdos que transmito.
Já escutei muitos falarem que professores não educam apenas ensinam conteúdos, mas sinto que sou a base de muitos ensinamentos que os mesmos levarão para suas vidas e que muitas vezes suas famílias estão tão desestruturadas que a professora é naquele momento a pessoa mais sensata, compreensiva e correta que eles possuem, tentando escutá-la e segui-la de acordo com suas orientações e se esta não transmitir nada que os auxilie ou que os direcione naquele momento, poderá seguir um caminho muito errado e terrível.

Método Clínico 2

Na mesma Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, realizamos a mesma aplicação do Método Clínico: Conservação da Massa (com massinha de modelar),eu (observadora), e a Grace (aplicadora), trocamos as tarefas, e aplicamos com o sobrinho da Grace. Isto realizado após uma aula presencial onde analisamos as primeiras provas.
Então chegamos as seguintes conclusões:
O Nathan estava impaciente, pois é um menino bem agitado que faz muitas coisas ao mesmo tempo. A princípio a Grace pensou que com ele seria complicado, mas acabamos fazendo por estarmos curiosas com suas respostas. Insisti para que ele deixasse filmar um pouquinho, mas ele não deixou, pois é tímido. Pelas respostas dadas pudemos concluir que ele está no estágio das operações concretas.
Acredito que com esta segunda experiência conseguimos nos sair melhor, pois encaramos com mais segurança e principalmente conseguimos questionar com mais clareza, sem confundir o testado ou influenciar.
Este teste foi mais rápido que o primeiro, feito com a Karina, pois conseguimos conduzi-lo melhor e também porque o Nathan já estava dando como certo que era sempre igual às massinhas e que como eu não acrescentava nem tirava nada estava se impacientando em responder algo que para ele era fato consumado.

Estas duas provas realizadas com crianças totalmente diferenciadas foram bastante esclarecedoras, podendo perceber o quanto é importante conhecermos mais profundamente nossos alunos, em que fase estão, para que consigamos auxiliá-los em sua aprendizagem.

Método Clínico

Na Interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, realizamos em duplas, eu(aplicadora) e a colega Grace(observadora e filmadora), a aplicação do Método Clínico: Conservação da Massa (utilizando massinha de modelar); com a menina Karina, minha filha.Tendo as seguintes observações:
A Karina estava bastante ansiosa e curiosa em fazer logo o teste. Da mesma forma ela estava um pouco assustada não entendendo o porquê daquilo e principalmente insegura em responder errada a alguma das questões.
Concluímos com a análise da resposta e das reações da Karina que ele está no estágio operatório – concreto, pois já possui raciocínio lógico e depois de testar e analisar já consegue ter uma noção da conservação da massa. Tem a capacidade de compreender o que se pede e se lembrar das respostas anteriores fazendo relação com o que está se perguntando no momento.
Tanto eu quanto a Grace estávamos um tanto inseguras na realização do teste, pois foi a primeira vez que fizemos este tipo de teste. Não fizemos exatamente como estava descrito no roteiro que foi disponibilizado pela professora e sim mais parecido com um vídeo que encontramos na internet, mas que tinha o mesmo objetivo e chegou ao mesmo resultado.
As intervenções que fizemos foram em virtude da insegurança da Karina que a princípio se sentiu insegura em responder as primeiras questões que foram feitas.
No início estávamos somente perguntando quais das duas eram maiores e não perguntando por que ela achava isso, depois iniciamos perguntando o porquê das respostas da Karina ai ela começou a responder que um tinha uma quantidade maior do que a outra, e quando pedi para ela pegar na mão sentir o peso e a forma ele mudou de idéia dizendo serem do mesmo tamanho.
Quanto a nossa atuação, acredito que a prática leva a perfeição, portanto como primeira experiência podemos melhorar muito, pois não conseguimos fazer exatamente igual a o roteiro e estávamos inseguras. Acredito que futuramente aplicando mais vezes o resultado será melhor e conseguiremos perguntar mais e investigar melhor a resposta dada pela criança fazendo mais questionamentos para que a criança possa justificar melhor a sua resposta.


“O bom experimentador deve, efetivamente, reunir duas qualidades aparentemente incompatíveis: saber observar, deixar a criança falar, não desviar nada e, ao mesmo tempo, saber buscar algo preciso, ter a cada instante uma hipótese de trabalho, uma teoria verdadeira ou falsa para controlar”. (PIAGET, J. A Representação do Mundo na Criança. Rio de Janeiro: Distribuidora Record, [s.d.].p. 11)