Na Interdisciplina Linguagem e Educação analisamos o texto: Modelos de Letramento e as práticas de alfabetização na escola (Kleiman, 2006),onde observei que nossas escolas necessitam repensar o seu papel social e não apenas alfabetizar, valorizando os conhecimentos trazidos pelo aluno, como exemplo’”estudos de Carraher, Carraher & Schliemann (1988), investigaram crianças que resolvem cotidianamente problemas de matemática. São crianças cujos pais têm
uma barraca na feira, por exemplo, e que acompanham os pais, num primeiro momento sem se envolver com as atividades. Logo, a partir dos dez anos aproximadamente, passam a assumir responsabilidade pelas transações, e mais tarde, começam a desenvolver uma atividade independente, como vendedores ambulantes. Segundo os autores, os sistemas abstratos de cálculo matemático utilizados pelas crianças para desempenhar transações ligadas à sobrevivência, desenvolvidos coletivamente, primeiro através da observação dos adultos, e depois através das interações com os fregueses, são extremamente eficientes, porém muito diferentes dos sistemas utilizados pela escola no processo de alfabetização”.
Cabe a escola conhecer e valorizar estas experiências adquiridas dando uma continuidade para que este aluno se desenvolva mais plenamente. Tornando o tempo que este aluno passa na escola mais qualitativo e significativo, onde este consiga conhecer e até modificar sua situação inicial, sob os aspectos social, cultural e cognitivo.
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Um comentário:
Oi Susana! Inspirada no exemplo que trouxeste nessa postagem, como trabalharias com alunos com essas características? ABração!!
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