Na Interdisciplina Questões Étnico-Raciais na Educação realizamos uma atividade de entrevistarmos alunos negros. Onde estes relatariam como sentem-se em relação ao ser um aluno negro.
Entrevistei três alunos de idades variadas e a conclusão foi muito interessante.Onde a entrevistada de idade mais superior sentia-se totalmente discriminada desde criança, enquanto os outros dois mais novos sentiam-se bem decididos e valorizados.
Após, lendo os textos de Marilene Leal Paré e outros, revivi um pouco de minha história, pois quando criança e levo presente até hoje, também sentia-me,às vezes, discriminada, pelo simples fato de possuir um sobrenome “comum” Silva,apesar de ter uma cor clara, pois minha mãe tem os pais com descendência alemã e italiana, mas resido no município de Sapiranga,que anos atrás, eram totalmente de pessoas com descendência alemã, que mesmo interiormente possuem certa relutância em aceitar os descendentes afros ou mesmo os que não fazem parte de sua etnia.
Percebi o quanto estes alunos mesmo, muitas vezes, nem percebendo sentem-se magoados
e nós professores com atitudes impensadas podemos ofendê-los profundamente, por estes
e outros motivos o conhecimento do professor é fundamental.Para que consigamos comprender o modo de pensar destes, auxiliando-os, como estes alunos mais novos estão sendo valorizados e compreendidos.